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17 de dezembro de 2013

Compreenda o malefício do Foro de São Paulo


 
ENTENDA O QUE É, E O QUE FAZ A ORGANIZAÇÃO ESQUERDISTA CHAMADA "FORO  DE  SÃO  PAULO"
 
 
O Foro de São Paulo é a união de partidos políticos e organizações de esquerda e extrema esquerda da América Latina e do Caribe.
  
Começou como uma frente política de esquerda, mas atualmente  é a coligação de todos os partidos comunistas e socialistas, organizações de esquerda e extrema esquerda, organizações não governamentais – ONGS,  grupos guerrilheiros e organizações que se valem da luta armada, terrorismo e tráfico de drogas na América Latina e Caribe. É a nova Internacional Comunista criada para atuar na América Latina e Caribe em lugar da que desapareceu  com o fim da União Soviética.
 

O Foro de São Paulo é criação de Fidel Castro e Luis Inácio Lula da Silva. Surgiu em 1990, quando 48 partidos políticos de esquerda e organizações extremistas se reuniram em São Paulo a convite do Partido dos Trabalhadores – PT.  Daí o nome de Foro de São Paulo com que a coligação passou a ser conhecida. A partir de então, a coligação se ampliou com a adesão de novos membros até se tornar o que é hoje. Reúne mais de 150 partidos e organizações que atuam em 28 países da América Latina e Caribe. 
 
Os membros da coligação se reúnem periodicamente. Depois da fundação, houve reuniões na   Cidade do México (1991), Manágua (1992), Havana (1993), Montevidéu (1995), San Salvador (1996) Porto Alegre (1997), Cidade do México (1998), Manágua (2000), Havana (2001), Antigua (2002), Quito (2003), São Paulo  (2005), San Salvador (2007), Monevidéu (2008), Cidade do México (2009), Buenos Aires (2010),  Manágua (2011) e Caracas (2012). A última reunião foi este ano em São Paulo de 31 de julho a 4 de agosto.
 
O Foro de São Paulo tem um sistema de comunicação permanente, e até produz uma revista trimestral própria, denominada América Livre.
 
Durante anos houve empenho dos dirigentes da coligação em manter ignorada do grande público a existência do Foro de São Paulo. As reuniões não eram noticiadas pela imprensa e seus membros agiam na sombra, para não chamar a atenção. Alguns  jornalistas alinhados com o grupo chegaram a qualificar de fantasia da direita as primeiras versões sobre a existência, atuação e objetivos do Foro de São Paulo.
 
Até mesmo Lula, um dos fundadores do Foro de São Paulo,  negou que ele existisse e isto aconteceu ao ser entrevistado por Boris Casoy. Em 2005, quando o grupo se reuniu  em São Paulo, caiu a máscara. Ficou evidente que ele tinha mentido. Lula compareceu pessoalmente à reunião como um dos patrocinadores e chefe da organização.
 

Seu discurso na ocasião deixou isto bem claro. Ao fazer o balanço dos 15 anos da coligação, disse, com todas as letras, que ele foi um dos seus criadores: “Eu, junto com alguns companheiros e companheiras aqui, fundei esta instância de participação democrática da esquerda da América Latina,...”
  Exaltou a atuação de Marco Aurélio “Top Top” Garcia: “O companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990”.
  Confirmou as ligações da organização com Hugo Chávez: “O Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E, graças a essa relação, foi possível  construirmos (...) a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuela”.
  Citou as conquistas do grupo: "E  eu quero dizer para vocês que muito mais feliz eu fico quando tomo a informação, pelo Marco Aurélio ou pela imprensa, de que um companheiro do Foro de São Paulo foi eleito presidente da Assembléia, foi eleito prefeito de uma cidade, foi eleito deputado federal, senador (...)".
  
Admitiu a conivência de seu governo com um integrante do grupo: “Vejam que os companheiros do Movimento Sem Terra fizeram uma grande passeata em Brasília. (...) A passeata do Movimento Sem Terra terminou em festa, porque nós fizemos um acordo entre o governo e o Movimento Sem Terra".
  Reafirmou, mas sem explicitar bem, um dos objetivos da coligação: “Por isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a consciência tranquila de que esse filho nosso, de quinze anos de idade, chamado Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio. (...) Logo, logo, vamos ter que trazer os companheiros de países africanos para participarem do nosso movimento (...)."
 
              
 
Não é difícil explicar por que durante tanto tempo procuraram encobrir e negar a existência do Foro de São Paulo. Faz parte da estratégia comunista. Depois de assumir o poder em Cuba, Fidel Castro negou  que fosse comunista. Dois anos depois, afirmou publicamente, para quem quisesse ouvir, que sempre fora marxista e sempre lutara pelo comunismo.
 
A camuflagem, no caso do Foro de São Paulo, não é usada mais e a coligação já não esconde que, ao lado de partidos políticos legalizados, fazem parte dela organizações, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC, e outros grupos extremistas que se valem da luta armada, atos terroristas e tráfico de drogas para atingir seus objetivos.
 
O que o Foro de São Paulo ainda disfarça são os seus reais objetivos. Seria um engano acreditar que eles se limitam ao que foi enunciado na “Declaração de São Paulo”, documento com que o grupo encerrou a primeira reunião na capital paulista em 1990.
 
Os reais objetivos da coligação são outros. O Foro de São Paulo é uma organização nos moldes da Internacional Comunista, que atuou no passado sob o patrocínio da União Soviética, e que os “órfãos de Moscou” se empenham em manter ativa, para colocar a América Latina e o Caribe sob um regime idêntico ao que malogrou no Leste da Europa. O objetivo do Foro de São Paulo - convém dizer com clareza – é implantar o comunismo na América Latina. É acabar com a democracia representativa, para substituí-la por regimes autoritários e populistas semelhantes ao que existe em Cuba e vem sendo implantado  na Venezuela.
 
 
   
 
 
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